quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Balanço

Momentos conturbados, de pressa. Frenesi que nos assalta. Plenos de graça, deixam saudade. Sorriso, aflito…
Vivemos de energias. Vivemos acelerados, sempre no limbo das leis da física… mecânica, quântica, termodinâmica, electromagnética, etc… Queremos mais e portanto, recorremos a Lavoisier… ansiamos uma visão com a queda de uma maçã, tal como Newton.. Resumimo-nos ao átomo para perceber a matéria e damos voltas à ciência para, de alguma forma, encontrar objectividade. No abstracto experimentamos a matemática. Por vezes subscrevemos a tragédia grega, sonhamos acordados. No sentido de missão, também queremos abrir poros, oportunidade de estrutura, matriz. Criamos necessidades, tentamos soluções. Deixamos peixes saltar de aquários! Apreciamos quem, sob imagens deixa registos. Deixamo-nos levar por um qualquer Dali ou histórias contadas em prosa. Aromas, desejos. Qualquer movimento, sensação (quente). Reportamos ao sensorial, por que somos humanos. E por insatisfação, transportamo-nos longe da bio esfera para construir. Valor!
E, por vezes, devemos equilibrar os sentimentos, com períodos (mais) calmos.
Nesta busca, encontramos espaços vazios… Lugares tão preenchidos que, podem quase ser vazios. Alguma leveza de ser. Formigas na barriga, teias de aranha a coçar o nosso nariz. Ficamos perdidos, sem rumo, que encontramos na difícil escolha de viver. Então, entendemos na falta a importância do essencial, invisível aos olhos. E é na ansiedade de conquista eterna, da incerteza, do pequeno conhecimento da margem de erro que encontramos chaves.
Busca incansável de prazer!

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